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O recurso poderá ser usado para custear ações e procedimentos de média e alta complexidade

O município de Londrina ganhou, ontem (07), um reforço na ordem de R$ 20 milhões para assistência hospitalar. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Do total, R$ 14,4 milhões corresponde a correção do Teto Mac, limite financeiro de Média e Alta Complexidade (Teto Mac) repassado para ampliar e qualificar os serviços de média e alta complexidade oferecidos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Também há recursos para três entidades filantrópicas e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

“O importante é que a defasagem do Teto Mac de Londrina, que é de muitos anos, agora começa a ser corrigida com a economia que conseguimos fazer no Ministério. É um avanço significativo para Londrina melhorar a qualidade da assistência à população”, explicou o ministro Ricardo Barros.

Atualmente, o Ministério da Saúde repassa mensalmente R$ 12,7 milhões para Londrina, que agora terá adicionado o valor de R$ 1,2 milhão, incrementando o orçamento mensal do município. O aporte financeiro será liberado imediatamente. O dinheiro será administrado e aplicado de acordo com as necessidades e prioridades da gestão local. Pode ser usado, por exemplo, para custear ações como cirurgias eletivas, procedimentos neurológicos, cardiológicos, renais, transplantes, atendimentos ambulatoriais, internações hospitalares, além de exames clínicos, como os radiológicos e laboratoriais.

Além dos R$ 14,4 milhões mensais, foram ampliados os recursos repassados para três entidades filantrópicas e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. O Hospital do Câncer de Londrina, por exemplo, receberá R$ 1,4 milhão para habilitação de 10 leitos de UTI. Já o Hospital Evangélico receberá R$ 445 mil para serviços de traumatologia e R$ 250 mil para terapia nutricional enteral e parenteral. A Santa Casa/Irmandade da Santa Casa de Londrina receberá o aporte de R$ 354 mil para habilitar o serviço de terapia nutricional. Além disso, uma UPA está sendo habilitada, com custo anual na ordem de R$ 3 milhões.

Economia

O repasse de recursos para Londrina foi possível após medidas de gestão adotadas pelo ministro Ricardo Barros nos primeiros 4 meses dias à frente da pasta, como revisão de contratos e economia com aluguéis e outros serviços, que levaram a maior eficiência dos gastos. Desta forma, o recurso economizado está sendo reaplicado na saúde, garantindo a expansão de serviços, como é o caso desses hospitais, e da oferta de medicamentos.

Para o financiamento dos 1.401 novos serviços em Santas Casas e Instituições Filantrópicas em todo o Brasil, o Ministério da Saúde está investindo R$ 372 milhões. As habilitações e credenciamentos beneficiam 216 hospitais. A meta é que todo os pagamentos ocorram até dezembro, uma vez que essas instituições desempenham papel importante na assistência à população, representando, atualmente, 42% das internações de média e alta complexidade no SUS.

“Estamos tomando ações concretas para que essas entidades ganhem fôlego e continuem prestando atendimento de qualidade à população. O objetivo é aumentar o acesso dos brasileiros aos tratamentos e medicamentos, modernizar o atendimento e incorporar novas tecnologias com melhor custo-benefício. Vamos continuar fazendo uma gestão eficiente para melhorar a saúde, aperfeiçoar o SUS e fazer mais com os mesmos recursos”, concluiu o ministro Ricardo Barros.

Gustavo Frasão/Agência Saúde

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