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Cidade se destaca pela articulação e inovação no setor da saúde

Empresas do setor de saúde e entidades de Londrina estiveram na última semana em visita à feira Hospitalar, maior feira do setor na América Latina, em missão técnica organizada pelo Sebrae/PR. Além de conhecer o evento, oportunidades e tendências da área da saúde, os empresários, com o apoio do Sebrae e do Grupo SALUS (Saúde Londrina União Setorial), vislumbram a oportunidade de expor o Polo de Saúde de Londrina no próximo ano durante o evento, em um estande coletivo.

De acordo com a consultora do Sebrae e gestora do projeto da saúde, Simone Milan, conhecer a feira e entender seu funcionamento foi a primeira fase do projeto que poderá levar Londrina para a Hospitalar 2018. “A saúde está na vocação de Londrina, um setor que se renova e que vem investindo a cada dia em inovações, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento. O Polo da Saúde de Londrina reflete esta realidade e os empresários demonstram muito interesse em expor na hospitalar, dando visibilidade nacional e internacional para Londrina e Região”, explica.

Segundo o diretor do Hospital Araucária e membro da governança do SALUS, Renato Moreira Fernandes, a visita foi importante para a busca de novidades e para o preparo do Polo de Saúde a fim de expor no próximo ano. “A hospitalar é uma das maiores feiras do mundo. Levar Londrina para lá ano que vem é interessante porque divulga o polo de saúde e desperta o interesse geral pela cidade”, considera.

Para ele, os hospitais, empresas, entidades e toda cadeia de valor da saúde, atuam em sinergia na cidade. “Existe um movimento dentro do próprio SALUS e das empresas e hospitais de Londrina que buscam colocar a segurança do paciente em primeiro lugar, visando sempre a inovação e a qualidade no mesmo nível dos melhores. Dessa forma, todos ganham. Essa é a visão do Polo de Saúde”.

Inovação é diferencial

O setor da saúde em Londrina, tanto privado quanto público, se destaca pela inovação. Equipamentos, tecnologias, pesquisa e tratamentos modernos e em diversas especialidades compõem o cenário inovador na cidade e na região, que é hoje o segundo maior polo de saúde do estado e é centro de referência para pacientes de todo o Paraná e de outros estados.

Pensando na inovação, durante a visita técnica, o grupo conheceu dois espaços, que estrategicamente são inspiração para o setor em Londrina. O FabLab, laboratório de criatividade, aprendizado e inovação da prefeitura de São Paulo, que funciona de forma aberta à população, e o Parque Tecnológico de São José dos Campos, maior parque tecnológico do Brasil.

Nos dois ambientes, o objetivo foi de observar a integração entre inovação, testes de novos produtos, patentes de soluções, pesquisa e possibilidades de estímulo à inovação na área da saúde entre diferentes públicos, desde inventores, pesquisadores e empresas, até estudantes e a própria sociedade.

Em São José dos Campos o grupo foi recebido pelo diretor do Parque, Marcelo Sáfadi Alvares, que também é londrinense. Para ele, Londrina está no caminho certo do desenvolvimento econômico atrelado a setores fortes, como o da saúde e da tecnologia, e alinhada com a inovação.

“Um parque tecnológico muda o patamar e o status não só da cidade, mas da região. É um impacto brutal, por exemplo, para cada R$ 1 que a prefeitura investiu no parque, devolvemos R$ 11,70 para o município, com recursos captados do governo federal, estadual e de iniciativas privadas. Vejo que Londrina tem um potencial enorme, com universidades como UEL, Unopar, PUC e outras, então há toda uma base. Além disso, tem os setores de TIC, Agro e Saúde, que são muito fortes, e vem buscando conceitos de cidades inteligentes. Existe assim todo um cenário para que o Parque Tecnológico de Londrina cresça, se fortaleça e se torne referência”.

Novidades para a cidade

De acordo com o diretor de Ciência e Tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Pedro Sella, Londrina está estruturando o projeto de um FabLab, em que um dos focos serão as pesquisas e inovações em saúde. A cidade passa também por evoluções no Parque Tecnológico, que deve receber investimentos e melhorias.

Segundo ele, a visita agrega na perspectiva do setor da saúde e inovação em Londrina, colocando mais pessoas em contato com diferentes ecossistemas. “A visita ao FabLab foi importante como aprendizado para o projeto do FabLab de Londrina. Assim como a visita ao Parque tecnológico, importante para conhecermos a atuação na área da saúde e também todo o modelo de sustentabilidade do Parque. Estamos pensando na possibilidade de projetos em parceria e também melhorar toda a estrutura do Parque em Londrina, com conceitos de cidade inteligente”, considera.

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