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As quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina que, desde o dia 12 de janeiro, estão funcionando duas vezes por semana com horário ampliado já atenderam, juntas, 3.325 pessoas no período noturno. O trabalho faz parte de um projeto-piloto, realizado pela Prefeitura de Londrina, nas UBSs do Parque Ouro Branco (região sul), Conjunto Lindoia (região Leste), Conjunto Aquiles Stenghel (região norte) e Jardim Santiago (região oeste). As unidades estão atendendo até 22 horas, às terças e quintas-feiras.

O objetivo da ampliação de horário é oferecer oportunidade diferenciada de atendimento às pessoas que trabalham durante o dia e têm dificuldade no acesso aos serviços de saúde. A experiência vai durar seis meses, com a possibilidade de prorrogação. Para isso, a Secretaria Municipal de Saúde irá avaliar se a procura pelo serviço e a receptividade da população confirmam a necessidade do horário diferenciado.

“Até o momento, a procura pelo serviço está de acordo com as expectativas traçadas no início do projeto, que tem como foco atender o trabalhador. Pelo menos 95% dos atendimentos realizados até agora são para este público-alvo”, informou o diretor de Atenção Primária à Saúde (DAPS), Flávio Luiz de Melo.

Demanda – Nos 11 primeiros dias em que as unidades funcionaram com horário estendido, a UBS do Jardim Santiago foi a mais procurada. Atendeu um total de 1.149 pessoas, com média diária de 104 atendimentos. A UBS Lindoia atendeu 835 pessoas. No Conjunto Aquiles Stenghel foram 630 pessoas atendidas, e no Parque Ouro Branco, outras 711.

Considerando os cerca de dois meses de funcionamento com horário ampliado, o aumento da média diária de atendimentos nessas unidades variou de 16% na de menor procura, no Aquiles Stenghel, até 33,5% no Conjunto Lindoia. “A demanda deve aumentar ainda mais nos próximos meses, uma vez que muitas pessoas ainda não sabem do atendimento estendido nessas unidades”, projetou o diretor.

Ao todo, as quatro UBSs realizaram 455 consultas médicas e 238 coletas de preventivos de câncer de colo de útero. “São mulheres que não têm tempo de fazer a coleta durante o dia. É uma procura importante e o horário de funcionamento no período noturno beneficia também este público”, disse o Melo.

Núcleo de Comunicação/PML
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