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A partir desta semana, novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a realização de partos na rede particular de saúde entram em vigor visando estimular o parto normal e o uso do documento que contém as informações sobre o trabalho de parto, o partograma. Na rede municipal de saúde de Londrina, tanto o uso do partograma quanto o estímulo ao parto normal já vem sendo feito desde a abertura da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, em 1992.

De acordo com os dados da maternidade municipal, de janeiro a junho deste ano, foram realizados 1.168 partos normais e 559 cesarianas. O gerente da maternidade Ary Parreira, explicou que, em média, anualmente, 69% dos procedimentos realizados na maternidade municipal são partos normais e 31% cesarianas. Número bastante diferente daquele apresentado pela ANS, em que dos 541.476 partos realizados na rede particular de saúde, em 2013, 84,5% foram cesarianas.  “O parto normal é incentivado, por ser mais seguro para o bebê e para a mãe, porque é menos invasivo, não tem os riscos de uma cirurgia e não necessita dos cuidados que um pós-operatório requer”, esclareceu Parreira.

O método pelo qual é feito o nascimento do bebê parte de indicação médica e depende do histórico de saúde da mulher e da evolução do trabalho de parto, que, às vezes, requer a mudança de parto normal para a cesariana. Para decidir qual é o melhor método, o médico utiliza as informações contidas no cartão gestante e no partograma, que é uma ficha com diversas informações sobre o trabalho de parto, como a dilatação da mulher e a posição do bebê. Segundo Parreira, é utilizado na maternidade há mais de 20 anos e está em sintonia com os exames de pré-natal, que são realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Além do partograma, a Secretaria Municipal de Saúde utiliza o cartão da gestante que complementa as informações da ficha médica. No cartão, que tem formato de livreto, estão informações sobre a saúde da mulher como, por exemplo, os exames realizados, resultado de testes rápidos, histórico de gravidez anterior e situação vacinal. Ele é preenchido por médicos, enfermeiros, dentistas e profissionais da área da saúde, em qualquer atendimento que venha a ser realizado.

“É um documento que concede para as gestantes um olhar diferenciado no atendimento, com mais atenção e informações aos profissionais da saúde. Ele é extremamente importante e deve ser utilizado em qualquer intercorrência que venha a acontecer”, afirmou a coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família/Programa Saúde da Família (NASF/PSF), Priscila Colmiran.

A Secretaria Municipal de Saúde também realiza o trabalho de orientação à gestante sobre os riscos e benefícios do parto normal e do cesáreo. O tema também tem sido abordado nos grupos de gestantes e outros grupos, como nas visitas domiciliares e durante os atendimentos.

Núcleo de Comunicação/PML
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