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Já foram confirmados 745 casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Outros 1.182 casos foram descartados

O Ministério da Saúde está investigando 4.231 casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Dos casos já analisados, 745 foram confirmados e 1.182 descartados. Desde o início da investigação, foram notificados 6.158 casos suspeitos de microcefalia. Os dados do informe epidemiológico do Ministério da Saúde são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de Saúde e foram fechados no último sábado, dia 05 de março.

Os 745 casos confirmados ocorreram em 282 municípios, localizados em 18 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Os 1.182 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

Os 6.158 casos notificados, desde o início das investigações, estão distribuídos em 1.179 municípios, de todas as regiões do país. A maioria foi registrada na região Nordeste (4.827 casos, o que corresponde a 80%), sendo o Estado de Pernambuco é a Unidade da federação com o maior número de casos que ainda estão sendo investigados (1.214). Em seguida, estão a Bahia (609), Paraíba (447), Rio de Janeiro (289), Rio Grande do Norte (278) e Ceará (252).

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

Até o dia 5 de março, foram registrados 157 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 37 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 102 continuam em investigação e 18 foram descartados.

Do total de casos de microcefalia confirmados, 88 tiveram resultado positivo para o Zika. Nestes casos, foi utilizado critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Até o momento, sinalizaram ao Ministério da Saúde a circulação autóctone do vírus Zika 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 05 de março de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

4.231

745

1.182

6.158

Alagoas

95

30

104

229

Bahia

609

156

98

863

Ceará

252

41

70

363

Maranhão

143

32

26

201

Paraíba

447

71

308

826

Pernambuco

1.214

241

267

1.722

Piauí

65

50

24

139

Rio Grande do Norte

278

78

27

383

Sergipe

162

26

13

201

Região Nordeste

3.265

725

937

4.927

Espírito santo

78

3

9

90

Minas Gerais

27

1

43

71

Rio de Janeiro

289

2

4

295

São Paulo

137

0

44

181

Região Sudeste

531

6

100

637

Acre

26

0

0

26

Amapá

0

0

0

0

Amazonas

8

0

0

8

Pará

17

1

0

18

Rondônia

6

2

3

11

Roraima

14

0

0

14

Tocantins

108

0

17

125

Região Norte

179

3

20

202

Distrito Federal

11

0

20

31

Goiás

84

6

14

104

Mato Grosso

123

3

52

178

Mato Grosso do Sul

9

1

5

15

Região Centro-Oeste

227

10

91

328

Paraná

2

0

17

19

Santa Catarina

1

0

1

2

Rio Grande do Sul

26

1

16

43

Região Sul

29

1

34

64

Camila Bogaz/Agência Saúde

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