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O consumo de café pode ajudar a prevenir a impotência sexual. Um novo estudo norte-americano revela que duas a três chávenas por dia são suficientes para que os homens beneficiem de uma diminuição de cerca de 40% no risco de vir a sofrer de disfunção erétil.

A investigação, conduzida pela Universidade do Texas, nos EUA, baseou-se em dados um censo nacional norte-americano, considerando a ingestão de cafeína por intermédio de café, chá, refrigerantes e bebidas energéticas.

Os investigadores descobriram que os homens que consumiam entre 85 a 170 miligramas de cafeína (o equivalente a duas a três chávenas de café) por dia tinham 42% menos probabilidades de sofrer de disfunção erétil do que os que ingeriam entre 0 a 7 miligramas diários.

Segundo o estudo, aqueles que ingeriam uma quantidade superior - entre 171 e 303 miligramas de cafeína por dia - apresentavam, também, um risco 32% inferior ao dos restantes de vir a reportar este problema, uma tendência que se observou tanto em homens saudáveis como em indivíduos com excesso de peso, obesidade ou hipertensão.

Causas

Clinicamente falando, a disfunção erétil é uma falha no mecanismo de ereção que envolve o sistema nervoso e os vasos que controlam o fluxo sanguíneo no pênis, impedindo uma relação satisfatória. Por isso, o problema precisa ser levado a sério, pois pode desencadear distanciamento social do homem, além de sentimentos como angústia, vergonha, tristeza e raiva.

“A disfunção é, na maioria das vezes, uma doença multifatorial. O estresse, assim como outros fatores de risco, como doenças cardiovasculares, diabetes e tabagismo, também podem comprometer a função erétil. Daí a importância de avaliar um amplo aspecto da saúde do homem, uma vez que as causas podem ser orgânicas ou psicológicas”, recomenda o médico Sérgio Iankowski - especialista em Andrologia. Além disso, o avanço da idade piora progressivamente a performance sexual.

Tratamentos

A disfunção erétil não é um problema que vai desaparecer de uma hora para a outra, por isso a consulta a um especialista se faz importante, alerta Sérgio Iankowski. “É essencial identificar as causas da disfunção e, a partir disso, determinar qual o melhor tratamento”, diz ele.

Segundo o médico, existem três estágios de tratamento para a impotência, a começar pelo medicamentoso, que deve estar associado à melhoria de hábitos de vida, perda de peso e atividades físicas, de acordo com cada caso. No segundo nível estão as injeções de vasodilatadores diretamente no pênis, que também podem causar incômodo ao paciente com o tempo. Outra opção são os implantes maleáveis ou infláveis. “Dificilmente um paciente vai colocar um implante sem tentar as outras formas de tratamento, mas ele é uma saída para pessoas com disfunção grave”, conclui.

(Fábio Saltiél - Diretor Meregalli Multimídia)

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