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Esse é um dos tipos de câncer mais comum e afeta cerca de 25% das mulheres no país.

O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comum no Brasil e afeta cerca de 25% das mulheres no país. E em pleno mês de conscientização sobre a doença, temos uma ótima notícia: a mortalidade do câncer de mama no país é baixa se compararmos a outros países, como por exemplo, a França e o Reino Unido. E você sabe o motivo? É o acesso da mulher ao diagnóstico precoce e tratamento adequado logo que a doença é descoberta. O médico sanitarista e epidemiologista, Arn Migowski, que é chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede do Instituto Nacional do Câncer (INCA), explica como foi possível essa redução.

“A gente tem conseguido ao longo das últimas décadas aumentado o acesso, principalmente com SUS, o acesso da população a serviços de saúde. Tem aumentando a cobertura da Atenção Primária, tem aumentado o acesso aos diagnósticos e o tratamento do câncer. Foram que nas últimas décadas tem havido uma evolução no tratamento do câncer de mama”

Em 2018, só pelo SUS, foram realizados 2.465.101 exames de mamografia. O Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rotina em mulheres entre os 50 e os 69 anos, a cada dois anos, mesmo que não tenham sinais e sintomas da doença, como afirma o médico Arn Migowski.

“A detecção precoce... que é o rastreamento, que são exames de rotina em mulheres assintomáticas, aí a indicação é a mamografia uma vez a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos, só dentro deixa faixa etária que tem evidencia cientifica que reduz a mortalidade, em outras faixas etárias não existe sequer evidências que existe benefícios e aumenta o risco desnecessariamente”

Quanto mais cedo é feito o diagnóstico maiores são as chances de cura. É possível detectar alguns sinais de alerta no nosso corpo antes mesmo da mamografia. A orientação é que a mulher realize o autoexame das mamas sempre que se sentir confortável, seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano. O médico Arn Migowski destaca a importância de se fazer essa avaliação das mamas.

“Um estudo que mostra que nos anos 70 até a década passada, a letalidade, a proporção de casos que acabam com óbito, mortes da mulher em 10 anos reduziu 42%, em alguns casos em tumores palpáveis, aqueles tumores que a mulher detecta apalpando a sua mama ou o médico no seu exame”

A obesidade, o uso de bebidas alcoólicas e o sedentarismo podem aumentar o risco para o desenvolvimento do câncer de mama. As mulheres precisam ficar atentas a qualquer alteração de suspeita da mama e, se for o caso, procurar o serviço de saúde mais próximo para investigação.

Janary Bastos Damacena/Agência do Rádio

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