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A campanha Outubro Rosa é celebrada todos os anos, desde a década de 1990. Com a intenção de promover conscientização sobre o câncer de mama, o movimento procura disseminar informações sobre a detecção precoce do tumor mamário e sobre os cuidados com a saúde da mulher. No Brasil, 66 mil mulheres foram diagnosticadas com o tumor em 2020 e anualmente 14 mil brasileiras perdem suas vidas para a doença.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células mamárias. Existem diversos fatores que podem contribuir com a doença, como: histórico familiar, não ter filhos ou ter a primeira gravidez após os 30 anos. A presença de um ou mais desses fatores não significa que a mulher necessariamente irá desenvolver a doença. A mamografia é o exame recomendado para diagnosticar a doença. Além dele, é importante que a mulher também realize o autoexame. De frente ao espelho, em pé ou deitada, é possível procurar por nódulos nos seios levantando o braço e deixando-o apoiado sobre a cabeça e com a polpa dos dedos examinar o seio. Qualquer alteração encontrada, deve ser repassada a um médico.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Para Ingrid Paulsen, gestora regional do Sabin em Londrina,  os cuidados com a saúde da mulher devem ir além da mamografia. “Além de manter um estilo de vida saudável, é importante realizar consultas periódicas ao ginecologista. O hemograma completo é capaz de analisar informações específicas sobre os tipos e quantidades de vitaminas, hemácias, leucócitos e serve também para confirmar ou indagar diagnósticos”, explica.

 “Campanhas como o Outubro Rosa servem como lembrete para que as mulheres consultem seus médicos para verificarem se seus exames estão em dia. O diagnóstico precoce do câncer de mama pode trazer mais de 90% de chances de cura, por isso, é tão importante o acompanhamento uma vez ao ano”, finaliza a especialista.

Geovana Oliveira/Asimp

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