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Crianças com idade até 10 anos poderão receber a vacina contra a gripe gratuitamente na rede pública de saúde do Paraná. A medida vale para os municípios que ainda têm doses remanescentes da campanha de vacinação, cuja meta foi alcançada em maio pelo Estado. Com isso, o Paraná pretende imunizar mais 350 mil crianças. 

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, afirma que o objetivo é avançar na proteção das crianças, que tem maior risco de contrair e disseminar a doença. “No início da campanha, seguimos a orientação do Ministério da Saúde quanto aos grupos a serem vacinados. Neste momento, com um saldo de doses existente, temos a oportunidade de ampliar essa cobertura”, explicou. 

Após o término da campanha, o governo estadual ampliou a faixa etária prioritária da campanha para crianças de até 6 anos. A vacina estava disponível para idosos (+60 anos), crianças menores de 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres com pós-parto de até 45 dias), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas e trabalhadores e detentos do sistema prisional. 

Apesar da boa cobertura vacinal no Estado (90%), 26 municípios paranaenses ainda não atingiram a meta de imunizar 80% dos grupos prioritários da campanha. A situação é preocupante quando se leva em conta os grupos das gestantes e dos doentes crônicos, que apresentam baixos índices de vacinação em diversas cidades. 

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, as quatro mortes por gripe registradas neste ano no Paraná são de pessoas que tinham indicação da vacina, mas que não procuraram os serviços de saúde. Três casos dizem respeito a moradores de Arapongas, São José dos Pinhais e Ponta Grossa e que tinham doenças crônicas pré-existentes (diabetes mellitus, cardiopatia e pneumopatia). A outra morte foi de uma gestante do município de Sarandi. 

O superintendente lembra que a vacina é extremamente segura e eficaz contra os três tipos de vírus da gripe que mais circulam no país. “Quem tem indicação e ainda não tomou a vacina deve comparecer imediatamente a uma unidade básica de saúde”, alertou. 

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