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Com a queda da temperatura, o número de casos de dengue cai significativamente em todo o Estado. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, o pico da doença neste ano foi registrado na segunda semana de abril, quando ocorreram 1.244 novas confirmações. Atualmente, este número chega a média de 100 casos novos por semana. 

Além disso, das 17 estações meteorológicas avaliadas pelo Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná neste mês, apenas a de Maringá demonstra condições climáticas de médio risco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Todas as outras não apresentam risco, muito diferente do que ocorria no verão. 

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, afirma que a situação é favorável para intensificar o combate ao mosquito através da eliminação dos criadouros. “Apesar dessa redução, o cuidado com a doença deve continuar. Os ovos do mosquito têm a capacidade de sobreviver até 450 dias aguardando um dia propício para eclodir e se desenvolver”, destacou Paz. 

Desde agosto do ano passado, 16.886 casos de dengue foram confirmados no Estado, sobretudo nas regiões norte, noroeste e oeste. Neste período, 48 municípios atingiram patamares epidêmicos, o que significa que as cidades registraram índices superiores a 300 casos por 100 mil habitantes. 

O boletim da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde nesta quinta-feira (10), traz a confirmação de mais duas mortes pela doença em Maringá. São óbitos que aconteceram nos meses de fevereiro e março. Um deles diz respeito a uma pessoa que tinha síndrome de down e cardiopatia, o que pode ter agravado seu quadro clínico. 

O relatório informa ainda a ocorrência do segundo caso autóctone de dengue em Curitiba. A pessoa é moradora do bairro Xaxim e não tem histórico de viagem a cidades endêmicas. “Isso reforça a necessidade de as pessoas se conscientizarem de que a dengue é um problema de todos”, ressaltou a coordenadora do programa estadual de controle da Dengue, Themis Buchmann. 

Nesta quinta, também aconteceu em Curitiba o encontro mensal do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, que reúne representantes de diversas instituições para o enfrentamento da doença no Estado. Uma das pautas foi o risco da introdução da febre chikungunya, doença que preocupa as autoridades sanitárias de todo o Brasil. 

A febre chikungunya tem forma de transmissão e sintomas semelhantes ao da dengue. A diferença fica por conta da intensidade dos sintomas e forma de tratamento. Por isso, a Secretaria da Saúde está redigindo uma nota técnica e realizará uma série de eventos regionais para orientar os médicos sobre a conduta em relação à doença. 

Ao todo, o Brasil já contabiliza 20 casos importados da doença, incluindo dois no Paraná. Em todos eles, o paciente foi infectado no exterior. “Estamos monitorando a situação e por enquanto não há a circulação deste vírus no Paraná. Mas, é importante que todos façam a sua parte no trabalho de prevenção, que é o mesmo da dengue”, alertou o superintendente da Secretaria da Saúde.

Agência de Notícias PR
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