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São mais de cinco mil exames, com a metodologia mais eficaz, para serem utilizados pela rede municipal de saúde

Para facilitar e agilizar o diagnóstico do COVID-19, a Prefeitura de Londrina está firmando um convênio com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do Hospital Universitário (HU). O Município adquiriu quatro mil exames para coronavírus, e a parceria com a universidade vai permitir que o teste RT-PCR, considerado padrão ouro, seja utilizado nas unidades de saúde do Município, com análise pelo laboratório do HU.

O RT-PCR, utilizado para diagnóstico laboratorial do coronavírus e outras doenças, utiliza amostras de secreção, coletadas no nariz e na faringe do paciente suspeito. A análise em laboratório busca identificar a presença de material genético do vírus (RNA) no material coletado, o que pode ocorrer com pacientes que têm os sintomas da doença ou não.

Em todo o mundo, o RT-PCR é considerado o melhor teste para diagnosticar o coronavírus, pela sua alta sensibilidade e exatidão quando o paciente está com a infecção ativa. Porém, ele demanda vários insumos laboratoriais para sua realização, e a maioria deles ainda não é fabricada no Brasil.

Nesta primeira etapa, a Prefeitura de Londrina adquiriu reagentes suficientes para realização de quatro mil testes. Com previsão de entrega nas próximas semanas, os reagentes foram comprados nos Estados Unidos, e vão complementar os insumos que o HU já possuía para realização dos exames.

De acordo com o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, há uma expectativa de que os governos federal ou estadual abasteçam os laboratórios referenciados com mais testes RT-PCR. “Com a realização de mais exames, teremos um quadro mais preciso sobre a situação do coronavírus em Londrina. Isso é essencial para o Município ter embasamento ao aplicar as medidas de contenção do vírus na cidade”, citou.

Atualmente, com baixa quantidade de teste RT-PCR disponível na rede pública, o Ministério da Saúde preconiza que o exame seja realizado somente em pacientes com quadro grave e em internação. Os exames são analisados nos Laboratórios Centrais de cada estado, e os de Londrina são encaminhados ao LACEN, que fica em Curitiba, com resultado disponível cerca de 72 horas após a chegada do material.

Graças ao convênio que está sendo firmado entre a Prefeitura de Londrina e a UEL, o prazo para divulgação do resultado será menor, sem a necessidade de grande deslocamento das amostras. “Junto com essa compra e com o convênio, também contratamos laboratórios particulares de Londrina, pelo período de 90 dias, para realizarem outros 1.800 testes para a rede municipal. Há uma dificuldade mundial em testar o maior número de pessoas possível, é algo que o Brasil inteiro está enfrentando, e a Prefeitura de Londrina está trabalhando para sanar essa questão em diversas frentes”, complementou o secretário de Gestão Pública.

NCPML

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