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Cinco locais de vacinação contra Covid-19 estavam abertos das 8h às 17h, para receber os menores de 18 anos sem agendamento prévio

Para acelerar a vacinação contra a Covid-19, de crianças e adolescentes com idades entre 5 e 17 anos, a Prefeitura de Londrina promoveu último sábado (19) uma grande ação em escolas municipais e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Ao todo, 3.590 menores de 18 anos foram imunizados das 8h às 17h, no Centro de Imunização da Zona Norte (CCI) e em outros quatro pontos diferentes da cidade. Esta foi a primeira vacinação de crianças por livre demanda, desde o início da pandemia do Coronavírus, ou seja, sem cadastro ou agendamento prévio pela internet.

Para receber esse público, foram abertos os seguintes locais: UBS do Panissa/Maracanã (na região oeste), UBS do Padovani/Vista Bela (zona norte), Escola Municipal Maria Cândida Peixoto Salles (região leste) e na Escola Municipal Professora Tereza Canhadas Bertan (zona sul), além do CCI Norte.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram aplicadas 1.280 no CCI Norte (que é o maior posto de vacinação contra Covid-19) e outras 2.310 doses nos demais locais estratégicos. Dentre as escolas e unidades de saúde abertas no sábado (19), o local que mais recebeu crianças e adolescentes foi a Escola Municipal Professora Tereza Canhadas Bertan, no Jardim União da Vitória, que vacinou 720 jovens. Em seguida, ficou a UBS do Panissa/Maracanã vacinando 587 menores de 18 anos. Já a UBS do Padovani/Vista Bela aplicou 502 doses e a Escola Municipal Maria Cândida Peixoto Salles outras 501.

 “Os números superaram as expectativas e a ação foi excelente, batendo a meta estabelecida inicialmente, que era de 2 mil crianças imunizadas. Agora, a Secretaria de Saúde vai estudar a possibilidade de realizar outras ações como essa”, afirmou o secretário de Saúde, Felippe Machado. Ele reforçou que o fim da pandemia passa necessariamente pela imunização das crianças. “Nossos esforços é para garantir que todas as crianças sejam vacinadas”, concluiu.

A promotora de Justiça do Ministério Público do Paraná, Susana Broglia Feitosa de Lacerda, presenciou a vacinação junto com a Promotora Révia Aparecida Peixoto de Paula Luna e dos secretários de Saúde e Educação, e fez uma avaliação positiva da ação. Para ela, devido ao grande número de crianças imunizadas foi possível perceber que não há resistência quanto à imunização, mas sim alguns obstáculos enfrentados pelos pais, como a falta de um número no Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos menores.

Isso é importante, porque o número do CPF é utilizado pelo sistema de informação da Prefeitura de Londrina para o cadastramento do público a ser imunizado e o posterior agendamento da aplicação da vacina. Até o momento, este sistema tem trazido resultados positivos, visto que permite o agendamento organizado, sem que haja falta de imunizantes a serem aplicados ou filas de espera. “Nessa oportunidade, de vir em um espaço protegido, que é a escola, e vacinar sem ter CPF, vimos um grande número de crianças vindo para a vacinação. Foi um processo organizado, com as crianças se sentindo acolhidas, em um ambiente lúdico, que é a escola, e garantindo o acesso à saúde. Então, o Município está fazendo seu papel e oportunizando uma facilidade para que essas famílias garantam saúde a seus filhos”, afirmou a promotora de Justiça.

Além da falta do CPF, a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, mencionou outras questões que podem ter levado alguns pais e responsáveis a não procurarem o agendamento prévio desde quando ele iniciou para os pequenos. “Percebemos que tinha a questão do documento da criança e também do deslocamento da família. Por isso, decidimos aproximar a vacina da comunidade e isso lotou a escola. Estamos super felizes e provavelmente a Secretaria de Saúde vai proporcionar outras ações como essa, em regiões diferentes da cidade. Esperamos que até o final de abril possamos bater todas as metas de vacinação das crianças”, pontuou Moraes.

No momento, em Londrina, está sendo aplicada a vacina da Pfizer pediátrica em crianças com 5 anos ou mais e a Coronavac em maiores de 6 anos e menores de 11 anos.

NCPML

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