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Um jovem de 21 anos que nunca havia sido vacinado é o primeiro caso de confirmação de febre amarela no Paraná. O caso foi identificado no sábado, quando uma força tarefa da Secretaria de Estado da Saúde foi ao Litoral para organizar, junto com o município de Antonina, as estratégias de enfrentamento da doença. O jovem está internado no Hospital Regional do Litoral e passa bem, com uma forma leve da febre amarela.

Com a formação do Centro de Operações em Emergências em Saúde (Coes) na secretaria estadual, uma equipe foi novamente ao Litoral na terça-feira (29), e foi criado um Coes na 1ª Regional de Saúde de Paranaguá para monitorar a doença.

O Centro de Operações em Emergências em Saúde também preparou um documento com o chamado fluxo de manejo clínico, para orientar os profissionais de saúde na identificação e tratamento da febre amarela, uma vez que o último caso da doença ocorreu em 2015, em que a doença foi contraída fora do Estado.

Várias medidas e estratégias de enfrentamento já estavam em andamento na Secretaria da Saúde, especialmente dirigidas aos sete municípios da 1ª Regional e municípios da 2ª Regional, pela proximidade com o Estado de São Paulo, onde muitos casos já haviam sido confirmados.

A equipe de reforço enviada pela Secretaria de Estado está visitando cada uma das cidades dessas duas regionais para identificar as dificuldades e fazer busca ativa em comunidades mais isoladas para convocar a população para tomar a vacina. A partir desta quinta-feira (31), até 5 de fevereiro, uma busca corpo a corpo estará em curso em toda a área suspeita de circulação do vírus.

O alerta é estendido também a grupos estratégicos de pessoas nas áreas de risco, como caminhoneiros que descem ao Porto de Paranaguá, funcionários da Segurança Pública e trabalhadores de empresas que circulam pela Mata Atlântica. Até o momento, no entanto, não foram encontrados mais macacos mortos.

Alerta

Os sintomas são febre com início súbito em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a febre amarela ou com vacinação há menos de 10 dias e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias.

Essas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.

A Secretaria da Saúde orienta que toda informação sobre macacos mortos e ocorrência de casos suspeitos sejam imediatamente notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e (41) 99917-0444.

AEN

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