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A fitoterapia atendeu em 2012 mais de 82 mil cidadãos em Londrina; mensalmente a Prefeitura investe R$ 32 mil nesta terapêutica

Os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde tiveram um trabalho sobre fitoterapia aprovado e vão apresentá-lo amanhã (14), no II Congresso Paranaense de Saúde Pública, que será realizado até sexta-feira (15) no Centro de Convenções de Curitiba, na rua Barão do Rio Branco, 370.

O trabalho intitulado “A Gestão da Fitoterapia como Ferramenta para a Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Londrina”, fala sobre a experiência da Prefeitura de Londrina com a aplicação das práticas complementares, principalmente no que se refere à fitoterapia. Os autores são os servidores municipais Sonia H. Silva, Rui C. Diniz e Maria Luiza H. I. Kasai.

A fitoterapia é aplicada como prática complementar pela Prefeitura há mais de 12 anos. Ela foi implementada em 2002 e desde então tem sido colocada em prática de forma gradativa. Hoje, todas as 53 Unidades Básicas de Saúde (UBS) contam com a fitoterapia. Além das unidades, a Maternidade Municipal e o Sistema de Internação Domiciliar também dispõem desta terapia.

Atualmente, a Secretaria Municipal de Saúde conta com 34 plantas, 32 fitoterápicos e seis chás à disposição. Em 2010, foram prescritos na rede municipal de saúde 56.346 fitoterápicos. Já em 2012, este número subiu para 82 mil. A coordenadora do projeto, Sonia H. Silva, explicou que este aumento deve-se a ampliação do projeto.

“No início, tínhamos a fitoterapia em 14 unidades. Hoje, todas contam com essa terapia. O aumento na prescrição deve-se à ampliação do programa, à capacitação dos profissionais da saúde e a eficácia que eles vêm comprovando através desses medicamentos que complementam a lista básica. Isso melhora o atendimento da rede pública de saúde, porque há medicamentos que não constam na lista, mas que estão à disposição através dos fitoterápicos”, explicou.

Além da capacitação de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas e auxiliares de enfermagem, a Secretaria de Saúde elaborou um protocolo de fitoterapia, fez reuniões nas comunidades, distribuiu folder informativo, realizou trabalho educativo nas escolas e estabeleceu parcerias com instituições de ensino superior e instituições de pesquisa como Emater e Iapar.

A Prefeitura investe mensalmente R$ 32 mil em fitoterapia, através de recursos próprios. Esta terapêutica atende à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS).

NC/PML
 

#JornalUnião

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