Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.


O projeto “Samuzinho” leva a crianças e adolescentes, de escolas públicas e privadas, orientações sobre o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Londrina. A ação tem início previsto para a segunda quinzena de abril e será desenvolvido por acadêmicos treinados de diversas universidades e por profissionais do SAMU Londrina.

O “Samuzinho” surgiu a partir da necessidade de diminuir o alto número de trotes feitos ao serviço de atendimento. O objetivo é orientar a população sobre as atividades desenvolvidas pelo SAMU, sua importância e prevenção de doenças. “O projeto é de suma importância para que a população conheça o serviço, como e quando solicitar o atendimento de urgência pelo número 192 e a diminuição de trotes”, ressaltou o gerente do SAMU de Londrina, Cleiton Santana.

A ação será desenvolvida por acadêmicos de enfermagem de diversas universidades do Município que possuem convênio com a Prefeitura. Os alunos receberão treinamento pelo Núcleo de Educação em Urgência do SAMU e serão divididos em grupos. Cada equipe será responsável pelas escolas de uma determinada região.

Serão realizadas palestras para as crianças e adolescentes e um tira-dúvidas. No primeiro semestre desse ano serão dadas orientações a eles sobre o SAMU, como é feito o atendimento, a importância do serviço e a prática de trotes. E no segundo semestre serão realizadas orientações para prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrais.

Trotes - Diariamente o SAMU recebe ligações para diversos tipos de emergências, dentre elas, também muitos trotes. No ano passado, o SAMU registrou 3.304 trotes de 102.496 mil ligações realizadas. Junho e dezembro foram os meses com os maiores números registrados, foram 546 e 399 trotes respectivamente, que pode ser relacionado, de acordo com o SAMU, com o período de férias estudantil.

Essas ações geram riscos enormes para a população, pois o serviço perde tempo com essas ligações que poderia ser usado para salvar vidas. De acordo com o gerente do SAMU, os trotes atualmente são perfeitos, as pessoas estão simulando situações reais tornando difícil a identificação do trote. “Não existe um perfil bem definido quanto à pessoa que faz isso, a maioria é criança e adolescente que ligam de telefones públicos. As pessoas usam a internet para ver sintomas e simular situações reais o que torna difícil o atendimento.”

Santana também contou que, um telefonema no ano passado,  fez com que o SAMU e o Corpo de Bombeiros se deslocassem até o local, onde ficaram por três horas procurando o incidente, tentando contato por telefone por diversas vezes sem sucesso e quando conseguiram descobriram que se tratava de um trote. “É uma gravidade porque deixamos de atender um cidadão que precisa e que realmente está em situação de risco.”

Quando a pessoa utiliza o telefone para passar um trote, o número fica identificado na central de atendimento e assim todas as outras ligações serão tratadas como trote. Durante o mês de janeiro o 192 recebeu 10.665 ligações e em fevereiro foram 9.659 ligações, ainda não foram contabilizados o número de trotes.

Núcleo de Comunicação/PML
#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.