Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Representantes do Centro e Operações em Emergências em Saúde Pública (COE) da Secretaria de Estado da Saúde receberam representantes do programa nacional Todos pela Saúde, que tem o objetivo de apoiar inicialmente ações de combate à pandemia do novo coronavírus.

Criado por iniciativa do grupo financeiro Itaú, o programa está direcionando, em todo o País, a doação de R$ 1 bilhão feita pelo banco, com o objetivo de amenizar os efeitos do novo coronavírus e atender as necessidades imediatas de instituições hospitalares da rede pública de saúde e pacientes afetados com a doença.

“A proposta do grupo empresarial vem no momento propício em que o brasileiro mostra sua solidariedade e acredita na gestão do SUS como implementadora de ações de proteção ao conjunto de nosso povo”, destacou o secretário de Estado da Saúde Beto Preto, que já havia acompanhado apresentação da proposta durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

PROGRAMA - Um grupo de pesquisadores e dirigentes da área da saúde lidera o comitê gestor nacional do programa e acompanha as ações junto com especialistas. A proposta apresentada durante reunião do COE, em Curitiba, visa, por exemplo, a implantação de ferramenta tecnológica de gerenciamento de gabinete da crise para otimização e remanejo da utilização de leitos hospitalares e equipamentos, como respiradores.

“A ferramenta é simples, prática e permite a visualização clara, por meio de gráficos, da ocupação de leitos e equipamentos. Em poucos segundos a direção e equipe do hospital têm acesso ao quadro, facilitando a tomada de decisões”, explica o engenheiro de produção Alex Okamura.

“O que se pretende oferecendo esta ferramenta é a melhoria dos fluxos neste período de pandemia. Uma tomada de decisão rápida e eficiente pode salvar vidas”, destacou o médico Gustavo Schütz. Ele e Okamura desenvolvem ações voltadas ao programa.

O mecanismo já é aplicado, de forma semelhante, em projeto do Ministério da Saúde, desenvolvido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). Também é realizado em hospital privado paulista, para a redução de lotação nas emergências, além de já ser utilizado em 40 hospitais em todo o Brasil.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da secretaria estadual, Maria Goretti David Lopes, disse que o COE avaliará a proposta. Caso seja implantada, a ferramenta dará suporte inicialmente aos hospitais da rede do Estado que são referência para a tratamento da Covid-19. “Todas as iniciativas são bem-vindas e vamos avaliar a melhor forma de utilização no Estado”, afirmou a diretora.

AEN

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.