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Nesta quinta-feira (18), às 14 horas, o Comitê de Aleitamento Materno de Londrina (Calma) vai se reunir para debater as ações da Secretaria Municipal de Saúde em relação ao aleitamento materno. Os participantes também poderão assistir a palestra “Candidíase Mamilar: avaliação epidemiológica na cidade de Londrina, seu papel no desmame prematuro e a avaliação do tratamento”. O encontro será no Centro Pastoral, localizado na Rua Dom Bosco, 145, no Jardim Dom Bosco.

O palestrante é o dentista Ricardo Sergio Couto de Almeida, que possui doutorado em Microbiologia pela Friedrich Schiller Universität Jena, na Alemanha, e pós-doutorado em Genética Molecular pela Universidade de São Paulo (USP). Durante três meses de 2014, ele e a dentista e professora da Universidade Estadual de Londrina, Maura Sassahara Higsi, acompanharam mulheres que haviam dado a luz na Maternidade Municipal de Londrina.

A intenção do trabalho dos professores era avaliar se os antifúngicos de candidíase teriam alguma resistência. De acordo com Almeida, os resultados foram surpreendentes, pois demonstraram que não houve nenhum caso de resistência ao medicamento disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde para as gestantes que apresentaram candidíase mamilar.

“Entrevistamos 504 mães e acompanhamos durante três meses 330 delas. Destas, 187 relataram dor ao amamentar. Dentre elas, 12 estavam com candidíase. Isso mostra que a incidência de dor na amamentação é alta, representou 57%, mas os casos de candidíase foram baixos, pois apenas 6,4% delas tiveram e segundo a literatura a incidência é maior”, explicou o palestrante.

Para a professora Maura, é importante que se apresentem os dados sobre a pesquisa para que os profissionais da saúde saibam mais a respeito da candidíase mamilar e ajudem a divulgar informações sobre a doença. “Tem-se a cultura de que é comum sentir dor ao amamentar, mas isso não é verdade. A candidíase causa dor e é uma doença pouco conhecida e, por isso, mesmo é subnotificada. Com o tratamento correto, as mães que apresentam a doença podem voltar a amamentar”, explicou.

Todas as informações sobre a pesquisa e a doença serão apresentadas durante o primeiro encontro do Calma. O Comitê integra a Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS) e atualmente, participam do comitê as secretarias municipais de Saúde, Educação e Políticas para as Mulheres; 17ª Regional de Saúde; Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria; Unifil – cursos de Enfermagem e de Nutrição; Hospital Mater Dei; Hospital Infantil; Universidade Estadual de Londrina (UEL); Hospital Evangélico; Hospital Araucária;
Unopar – curso de Nutrição; Pastoral da Criança; Instituto Federal do Paraná; Unimed; Deleite; secretarias municipais de Saúde de Cambé e Rolândia.

N.Com
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