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Segundo o último levantamento, 258 casos positivos da doença foram registrados, na última semana, em Londrina; população deve colaborar para evitar a proliferação do Aedes aegypti

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou, ontem (11), o Boletim da Dengue referente à última semana epidemiológica. Segundo o levantamento, foram registradas 2.741 notificações de arboviroses, que são as doenças causadas pelos arbovírus, incluindo a dengue, zika, febre Chikungunya e febre amarela. Dessas notificações, 258 casos deram positivo para dengue e um óbito foi registrado. Também foram diagnosticados três casos de Chikungunya. A SMS aguarda os resultados de 1.648 exames, tendo descartado 802 testes.

De acordo com a pasta, os números estão em ascensão, principalmente nas áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Lindoia, Cafezal, San Izidro, Mister Thomas, Santiago, Parigot de Souza, Aquiles Stenghel, Maria Cecília, Campos Verdes, Cabo Frio, Ouro Branco, Itapoã e União da Vitória.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, reforçou que a administração municipal permanece ativa no enfrentamento à dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “Apesar do momento que estamos vivendo, marcado pela pandemia da Covid-19, a Prefeitura se mantém firme no combate ao Aedes aegypti, realizando ações em diferentes regiões da cidade. Pedimos que a população colabore, fazendo um esforço para evitar a acumulação de água parada e a formação de focos, principalmente em seus quintais”, disse.

Para combater a propagação do mosquito, a Prefeitura está intensificando as visitas de rotina a imóveis, que são realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30, e aos sábados, das 8h às 14h. Isso inclui as edificações, em poder de imobiliárias ou particulares, que se encontram fechadas no momento da vistoria. Nessas situações, os agentes realizam o agendamento e busca das chaves para que possam adentrar o local. A aplicação de inseticida, efetuada com bombas costais, é realizada após avaliação técnica. No caso de locais caracterizados como pontos estratégicos, onde pode ocorrer uma proliferação constante do vetor, as visitas são quinzenais, com aplicação de inseticida focal, residual e UBV costal.

Também estão sendo realizadas medidas como o bloqueio de casos suspeitos de arboviroses e busca ativa de outros pacientes sintomáticos, com intuito de evitar a proliferação de novos vetores; e o mapeamento de imóveis críticos, com histórico de focos do mosquito encontrados, onde as vistorias são realizadas mensalmente.

Segundo o coordenador do Controle de Endemias, Nino Ribas, os casos notificados diariamente são acompanhados através de um mapa inteligente desenvolvido pelo setor. O monitoramento também é realizado com armadilhas do tipo ovitrampas, que são instaladas em diferentes localidades. “Essas ferramentas permitem que avaliemos continuamente os canais endêmicos e epidemiológicos atuais, favorecendo uma intervenção rápida quando há uma concentração alta de casos. Estamos em constante avaliação do quadro epidemiológico e, mesmo que haja diminuição na incidência, os esforços serão mantidos para que não ocorram aumentos futuros”, frisou.

Precauções

Para evitar o aumento do número de casos de dengue, Chikungunya e zika, entre outras doenças, é fundamental que a população ajude a prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, as pessoas devem evitar o acúmulo de água parada em recipientes, tampando os tonéis e caixas d’água; mantendo as calhas sempre limpas; deixando garrafas sempre viradas com a boca para baixo; mantendo as lixeiras tampadas; higienizando os ralos e cobrindo-os com telas; limpando semanalmente os pratos de vasos de plantas ou preenchendo-os com areia; escovando, com buchas, os potes de água dos animais; e retirando a água parada de geladeiras, máquinas de lavar e áreas de serviço.

NCPML

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