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Equipes atendem Londrina e região em chamados onde a velocidade do deslocamento é essencial

O atendimento aeromédico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Londrina ultrapassou os mil atendimentos realizados em Londrina e região, totalizando, até o último domingo (5), 1.021 chamados socorridos. O miléssimo atendimento foi alcançado pela mesma equipe que realizou o primeiro com o helicóptero do Samu na cidade, em 1º de dezembro de 2016.

No atendimento de número mil, o médico Sérgio Hirata, o enfermeiro Marcos Laurentino da Silva e o piloto, comandante Sílvio Souza, realizaram a transferência de uma criança, com apenas 50 dias de vida, que apresentava um quadro clínico de pneumonia e necessitava de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Com o auxílio dos equipamentos disponíveis no helicóptero modelo Esquilo B2, os profissionais de saúde conseguiram levá-la de Arapongas a Ivaiporã. Um trajeto, que saindo de Londrina e aqui retornando, levou cerca de uma hora.

De acordo com o coordenador de enfermagem do Samu, Marcos Laurentino da Silva, neste atendimento, a regulamentação médica pediu o apoio da aeronave, visto que a 16ª Regional de Saúde, responsável pelo Município de Arapongas, conta apenas com um veículo de transporte avançado para o atendimento de chamados em 17 municípios.

Sendo assim, caso a ambulância fosse deslocada até Ivaiporã para esta transferência, diversos municípios ficariam, durante cerca de três horas, sem amparo do transporte médico adequado. “Com o transporte aeromédico exclusivo para o Samu, a demanda de atendimento aumentou bastante, porque podemos ajudar em transferências e em atendimentos de urgência, onde o tempo é muito importante”, disse Silva.

A aeronave utilizada pelo Samu chega a voar até 245 km/hora. Dentro dela, há maca retrátil e móvel, sistema de aspiração e oxigênio e equipamentos médicos fixados. Todos próprios para o atendimento durante o voo. Com esse helicóptero, que vem sendo utilizado há um ano e oito meses, os profissionais da saúde realizam de 50 a 60 horas de voos mensais, o que possibilita fazer o resgate e a remoção aérea de até 55 ocorrências médicas no mesmo período.

Assim como o realizado durante o miléssimo atendimento, é comum o transporte dos bebês, visto que Londrina e Curitiba serem consideradas as referências estaduais no atendimento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI neonatal). Os recém-nascidos resgatados pela equipe aeromédica são levados ao Hospital Universitário de Londrina (HU), Hospital Infantil (HI), Hospital Evagélico (HE) e ao Instituto de Saúde Bom Jesus de Ivaiporã.

Em adultos, os atendimentos mais comuns são referentes a casos de remoção de pacientes de uma regulação de urgência a outra, como de Apucarana, Londrina e Cornélio Procópio, assim como o socorro de pacientes com traumas, enfartados e vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Estas patologias dependem muito do fator tempo, visto que o paciente com trauma precisa chegar ao centro cirúrgico em até 1 hora a contar do acidente. Já nos quadros de infarto, é necessário estar no hospital em, no máximo, 4 horas para a medicação e até 4h30 nos episódios de AVC. Caso contrário, as chances de sequelas aumentam muito, assim como as de não conseguirem superar esse obstáculo.

São realizadas, em média, de 50 a 60 horas de voos mensais, o que proporciona o atendimeno de até 55 ocorrências médicas. Além disso, a equipe aeromédica consegue atender toda a macrorregional norte do Estado, que engloba 97 municípios da 16ª, 17ª, 18ª, 19ª e 22ª Regionais de Saúde. Além disso, sempre que é necessário, a equipe dá suporte aos atendimento em outras cidades que não pertencem a estas cinco regiões. Desde 1º de dezembro de 2016 até o momento, os profissionais do Samu de Londrina já ajudaram no resgate e transporte de 1.016 vidas.

Ana Paula HedlerNC/PML

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