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Dia nacional do fumo é lembrado nesta sexta, 29

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabaco mata no mundo cerca de 10 mil pessoas por dia, chegando a 6 milhões por ano e é a principal causa de morte, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, ou seja, que atinge aquele indivíduo que não fuma, mas convive com fumantes. Para conscientizar sobre os riscos do vício, na próxima sexta, 29, será lembrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. “O tabagismo é um problema de saúde pública, portanto, todas as ações para minorar os males do tabaco devem ser consideradas”, afirma o diretor da Sociedade Paranaense de Cardiologia, Dr. André Ribeiro Langowiski.

A possibilidade de o fumante passivo sofrer um infarto chega a ser 24% mais que uma pessoa que nunca foi exposta ao cigarro. Segundo o Inca – Instituto Nacional do Câncer, o número de mortes anuais chega a 200 mil, sendo que, no Brasil, são 23 a cada hora. O cigarro é também um dos principais fatores de risco de doenças coronárias, como o infarto do miocárdio. “O fumante tem maior chance de apresentar um infarto mais cedo”, diz Dr. Langowiski. O cardiologista explica que fumar causa o aumento do colesterol LDL (colesterol ruim) e a redução do colesterol HDL (colesterol bom). “Se juntarmos o fumo, a má alimentação, o sedentarismo e a obesidade teremos os principais hábitos maléficos à nossa saúde”, salienta o médico.

O tabagismo é ainda uma doença pediátrica, pois quem mais sofre com o fumo passivo são as crianças, que podem desenvolver problemas cardiovasculares. “Crianças que convivem em casa com adultos fumantes tem até 50% mais chances de desenvolver infecções”, alerta o cardiologista.

Para quem deseja parar de fumar, mas têm dificuldades, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamentos nas Unidades Básicas de Saúde. Quando a pessoa larga o vício há, além de menos riscos de ficar doente, uma melhora em sua qualidade de vida. “Os benefícios são sempre imediatos, mas a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), relacionada ao tabagismo, causa uma lesão pulmonar até certo ponto irreversível”, ressalta o Dr. André Langowiski.

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