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Atualmente não existe laboratório produtor desse imunizante no Brasil. Ele é aplicado em bebês e protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e pneumonia/meningite.

Empresas farmacêuticas interessadas em produzir a vacina pentavalente têm até 7 de abril para enviar proposta, conforme edital de chamamento público 03/2021, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O imunizante dado em bebês protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e pneumonia/meningite.

As empresas podem participar de três fases: registro sanitário do produto em nome do Tecpar, fornecimento do produto pelo parceiro durante as etapas da transferência de tecnologia e transferência da informação técnica para a fabricação do produto.

Atualmente, apenas seis empresas no mundo contam com a pré-qualificação na Organização Mundial da Saúde (OMS), processo que garante a qualidade, segurança e eficácia do insumo para a produção da pentavalente.

No entanto, das seis empresas pré-qualificadas na OMS, cinco são de países cujo mercado da saúde não é regulado e, portanto, não possuem registro em órgão regulatório equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O processo de chamamento público do Tecpar busca preencher essa lacuna regulatória no País, além de contribuir com a autonomia do parque industrial da saúde brasileiro.

Produção Nacional

O planejamento do Tecpar para a produção de vacinas, dentre elas a pentavalente, conta com o projeto, protocolado no Ministério da Saúde, para o desenvolvimento de uma planta multivacinas para atender o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A implantação poderá ser viabilizada pelo Ministério da Saúde, como forma de ampliar os fornecedores públicos de vacinas no País e dar mais autonomia no fornecimento.

Pentavalente

A vacina pentavalente é a combinação de cinco vacinas individuais em uma. O objetivo é proteger as pessoas contra múltiplas doenças ao mesmo tempo. A vacina foi introduzida no calendário básico do Brasil a partir de setembro de 2012, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de aumentar as coberturas vacinais com a combinação de vacinas em uma mesma aplicação.

As crianças devem tomar a vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade. A partir de 1 ano, o PNI recomenda que tomem reforços com a vacina tetravalente.

Asimp/Tecpar

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