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As autoridades de saúde do Brasil precisam redobrar os cuidados nos portos e aeroportos, recomendar aos brasileiros que não viajem para a África Ocidental e monitorar rigorosamente pessoas que estiveram em Serra Leoa, Guiné e Libéria, países com maior número de mortes pelo vírus Ebola. São sugestões do médico e deputado estadual Tercílio Turini (PPS), apresentadas em requerimentos ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde do Paraná.

Para Turini, todo brasileiro que esteve num dos três países recentemente deve passar por quarentena. “A doença se manifesta 21 dias depois do contato com o vírus. Por isso, agentes de imigração devem identificar quem chega da África e repassar dados aos órgãos de saúde, para acompanharem a situação das pessoas nas três semanas seguintes”, alerta o deputado. Ele cita que o Ebola é transmitido pelo sangue e secreções, como saliva, suor, fezes, urina, vômito e feridas. “Num aperto de mão existe risco de contágio”, diz.

O deputado comenta que a Organização Mundial de Saúde já considera a doença fora de controle nos três países, com quase 900 mortes e grande número de pessoas doentes. “As maiores vítimas são familiares dos contagiados pelo Ebola e profissionais da área de saúde. A situação é grave e pode se alastrar para outros países porque a Libéria, por exemplo, tem a maior frota mercante do mundo, com navios espalhados por todos os continentes”, afirma Turini.

O médico e parlamentar lembra que o Brasil já tem problemas demais na área de saúde pública. “Temos que estar muito atentos para essa ameaça do Ebola. Se o vírus chegar aqui, o perigo de disseminação é enorme”, diz. Os requerimentos de Tercílio Turini ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde do Paraná foram aprovados em Plenário na Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria de Imprensa, com a colaboração da assessoria parlamentar.

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