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Exame simples e gratuito na rede pública de saúde, o teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) tem conseguido salvar a vida de inúmeros recém-nascidos em todo o Paraná. Implantado no ano passado pela Rede Mãe Paranaense, o teste tem contribuído para diagnosticar precocemente cardiopatias graves, que se não detectadas em tempo oportuno poderiam levar a criança à morte antes do primeiro mês de vida.

O Governo do Estado investiu R$ 565 mil na aquisição dos oxímetros de pulso, necessários para a realização do exame. Os 150 equipamentos foram distribuídos às maternidades da Rede Mãe Paranaense, que já incorporaram o teste na rotina de exames do período pós-parto. Equipes da Secretaria Estadual da Saúde percorreram o Paraná para entregar os aparelhos e capacitar os profissionais quanto à execução dos testes.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, a oferta do teste do coraçãozinho, ainda na maternidade, garante que o bebê tenha assistência adequada o mais cedo possível. “Neste tipo de caso, cada minuto é importante para se salvar uma vida. Por isso, quando alguma alteração é detectada, o bebê é encaminhado imediatamente para realizar exames complementares. Se o problema for confirmado, a criança recebe tratamento especializado logo em seguida”, destacou Caputo.

Estudos apontam que 75% das cardiopatias críticas ou graves podem ser diagnosticadas pelo teste. Atualmente, estima-se que, em média, duas em cada 100 crianças nasçam com esse tipo de doença e necessitem de acompanhamento especial.

COMO FUNCIONA – A médica obstetra do Hospital do Trabalhador, Sandra Mara Witkowski, conta que o teste do coraçãozinho integra a bateria de cinco exames de triagem neonatal da Rede Mãe Paranaense. “São exames realizados antes da alta hospitalar e que detectam doenças que poderiam influenciar na qualidade de vida e desenvolvimento dos bebês”, disse Sandra.

No caso do teste do coraçãozinho, o procedimento é feito no período entre 24 e 48 horas após nascimento. Ele consiste no monitoramento da quantidade de oxigênio no sangue, a partir de medições realizadas simultaneamente na mão direita e em um dos pés do recém-nascido. Todo o processo dura cerca de cinco minutos e é totalmente indolor.

SEGURANÇA – A curitibana Juli Ketlin Fidelis dos Santos, 20 anos, deu à luz seu primeiro filho na maternidade do Hospital do Trabalhador e se surpreendeu ao ver que o pequeno Gustavo sairia do hospital já com o resultado de uma série de exames.

“É bom que eles aproveitam enquanto estamos internados para ver se está tudo certo com a saúde do bebê. A gente até se sente mais seguro sabendo que podemos ir para casa tranquilos”, afirmou Juli.

Agência de Notícias PR
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