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Em maio, a única vacina disponível contra herpes zóster chegou a Londrina. Esta é a primeira vez que a vacina está disponível no Brasil e a Clínica de Vacinação da Unimed Londrina já oferece doses para quem quiser se imunizar contra a doença, que consiste em uma infecção de pele causada pela reativação do vírus da catapora, com a queda de imunidade, e que atinge principalmente a terceira idade.

No Brasil, a herpes zóster é conhecida popularmente como cobreiro. A doença causa o surgimento de vesículas na pele de um único lado do corpo ou rosto e o principal sintoma é a dor aguda e crônica. A herpes zóster ainda pode ocasionar complicações oculares, levando, em alguns casos, à perda visual significativa. O risco e o nível de gravidade se elevam, conforme a idade avança e não é possível prever quando a doença se manifestará. Por isso, a vacina é indicada para pessoas a partir de 50 anos.

Não há dados científicos nacionais sobre a herpes zóster, mas, de acordo com pesquisas realizadas nos Estados Unidos, em 2008, pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), um a cada três americanos acima de 60 anos terá ao menos um episódio da doença no decorrer da vida. É o equivalente a um milhão de pessoas por ano. O CDC calcula que uma a cada cinco pessoas com herpes zóster continue sentindo dores fortes por um longo período, mesmo após o desaparecimento das vesículas na pele. É o que se chama de neuralgia pós-herpética.

Segundo institutos de estudos e publicações científicas internacionais, a eficácia da vacina, aprovada nos Estados Unidos desde 2006, foi avaliada em mais de 60 mil indivíduos e obteve sucesso. Porém, há cuidados que devem ser observados. O medicamento, aplicado em dose única, é contraindicado para gestantes, pessoas que já tiveram reação alérgica grave provocada por gelatina, pelo antibiótico neomicina ou por componente do imunizante contra herpes zóster. Ele também não deverá ser administrado em casos de tratamento com medicamentos que afetem o sistema imunológico, como os corticoesteroides, ou com sessões de radio ou quimioterapia.

Até 2014, quem precisasse desta vacina tinha de recorrer a um importador ou obter receita para buscar a aplicação em clínicas norte-americanas. A partir deste ano, ela está disponível somente em algumas clínicas particulares brasileiras e não há previsão para ofertá-la no calendário público. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e o consequente envelhecimento da população nas próximas décadas, a procura pela vacina deverá se tornar mais frequente.

Felipe Teixeira Oliveira/Asimp/Unimed Londrina - www.unimedlondrina.com.br

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