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A Vigilância Sanitária Estadual (Visa) reforça a inspeção e a fiscalização de produtos de origem animal para evitar o comércio irregular. A Secretaria de Estado da Saúde solicitou à Polícia Federal e ao Ministério da Agricultura mais informações sobre os itens alvo de operação deflagrada pela PF na sexta-feira (17). 

“Desde sempre, nosso trabalho coloca a saúde da população paranaense em primeiro lugar. E não vai ser diferente agora. Pedimos mais detalhes sobre os produtos investigados para saber se eles estão no mercado e para que possamos intensificar a inspeção dessas mercadorias no comércio”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. 

A Vigilância Sanitária Estadual também está orientando os órgãos municipais para que reforcem as fiscalizações em estabelecimentos comerciais, como supermercados, panificadoras, açougues e restaurantes. 

“No comércio, verificamos a procedência do produto, se ele tem o selo de inspeção fiscal, o armazenamento, a conservação, a higiene e a data de validade. Enfim, se atende às exigências necessárias para sua comercialização”, explica o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Santana. A partir disso, acrescenta, são tomadas as providências adequadas de acordo com o problema verificado, como multas ou, até mesmo, interdições cautelares. “A interdição cautelar é uma orientação da Visa para que o comerciante retire da área de venda os lotes de produtos sob suspeita de irregularidade”, falou. 

Já a fiscalização antes da comercialização, ou seja, durante as etapas de criação, abate, produção e distribuição dos produtos de origem animal, é de responsabilidade dos órgãos relacionados ao Ministério e secretarias da Agricultura. 

AMOSTRAS – Nesta segunda-feira (20) foi solicitada à Prefeitura de Curitiba a coleta de amostras de marcas variadas de alguns produtos que foram denunciados na operação da Polícia Federal, como salsichas, linguiças, presuntos e salames. As amostras deverão ser entregues ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen-PR) até esta terça-feira (21) e um segundo lote até terça-feira (28) da próxima semana. 

Santana conta que, em um primeiro momento, essas amostras serão recolhidas na Capital do Estado. “Por serem produtos nacionais, o que circula na Capital é o mesmo que está sendo comercializado em outros locais do Paraná. Para facilitar a logística e acelerar o processo, optamos por fazer essa primeira coleta em Curitiba”. 

“As investigações variam de acordo com a legislação específica para cada tipo de alimento, mas são análises físico-químicas e microbiológicas, que verificam aspecto visual, odor, umidade, estado de conservação e a contaminação bacteriana, por exemplo”, explica o chefe da Divisão de Laboratórios de Vigilância Sanitária, André Dedecek. Os resultados das análises devem sair em sete dias. 

RECOMENDAÇÃO – Os cidadãos que comprarem produtos de origem bovina, suína ou frango devem sempre observar o cheiro, a textura e a coloração desses alimentos. Também é importante verificar a data de validade e a presença do selo de inspeção fiscal. Se algum problema for verificado, é recomendado entrar em contato com a vigilância sanitária do município ou com a Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde pelo telefone 0800 644 4414.

AEN

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