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Com o tema “Nós Somos o Trânsito”, o movimento propôs uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade

No ano em que o Movimento Maio Amarelo chegou à 5ª edição, o objetivo principal do tema - “Nós Somos o Trânsito” - foi fazer com que as pessoas tenham mais consciência da participação ativa que cada uma tem no trânsito e na mobilidade.

Organizado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Observatório Nacional de Segurança Viária e pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea, o Maio Amarelo reforça a educação no trânsito para prevenir acidentes. De acordo com o Observatório, a maioria dos acidentes são resultados de atitudes inadequadas. “90% dos acidentes têm como motivação as falhas humanas como imperícia, imprudência e desatenção. Somos nós os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”, ressalta José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do Observatório e idealizador do Movimento Maio Amarelo.

“Incentivar a educação para o trânsito e propagar esse tipo de mensagem, que faz com que cada cidadão entenda que suas atitudes refletem diretamente no trânsito, deve ser uma luta diária e incessante. O trânsito é feito de pessoas e são as nossas decisões que refletem no dia a dia das ruas”, defende o diretor da Perkons, empresa que atua na gestão de trânsito e que apoia a campanha, Luiz Gustavo Campos.

Falar de trânsito é urgente

O Brasil é o quinto país recordista em acidentes de trânsito no mundo. Vem atrás de Índia, China, EUA e Rússia e é seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Segundo a ONU, estas dez nações são responsáveis por 62% das mortes em acidentes de trânsito no mundo.

O Observatório reforça que o trânsito é um assunto que merece mais atenção: “São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas, o que corresponde a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB de cada país. Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 e 2,4 milhões, em 2030”.

Em Brasília, o Detran do Distrito Federal (Detran-DF) já tem um balanço sobre a primeira quinzena da campanha deste ano. No período, 89 atividades educativas mobilizaram mais de 100 mil pessoas na capital do país. Já no interior de São Paulo, em Indaiatuba, considerada a Capital Nacional do Trânsito, mais de 500 pessoas participaram de uma caminhada em prol do Movimento.

As ações neste mês também reforçaram que atitudes simples podem evitar as más estatísticas. “Orientações que mostram à sociedade o quanto é necessário respeitar as leis de trânsito e seguir regras básicas, como usar sempre o cinto de segurança. Normas que contribuem para uma melhor mobilidade viária e que salvam vidas”, finaliza Campos.

Marina Petri/Asimp

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