Em pauta, os desafios do combate ao crime organizado
Debate quinta-feira (16) na Câmara reforça apoio às investigações contra corrupção e prostituição com crianças e adolescentes
O plenário da Câmara Municipal de Londrina vai sediar na próxima quinta-feira, 16 de julho, um debate sobre os desafios do combate ao crime organizado.Três promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Leila Schimidt e Jorge Barreto, coordenadores;e Renato de Lima Castro, de Proteção ao Patrimônio Público – vão falar sobre as investigações sobre corrupção na Receita Estadual e no Governo do Estado. Aspromotoras Susana de Lacerda e Caroline Estevesvão abordar o aliciamento de crianças e adolescentes para prostituição.
Marcado para as 19h30, o debate é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina, pelo Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel) e pelo “Vai Gaeco”, grupo criado há poucas semanas e que já reúne mais de 15 mil seguidores nas redes sociais. O evento conta também com o apoio da vice-presidente da Câmara, vereadora Elza Correia (PMDB).
O debate com os promotores do Gaeco será mediado por José Maschio, diretor de Formação e Ensino do Sindicato dos Jornalistas. “O objetivo é informar a população sobre o andamento das operações Publicano I e II e da Operação Voldemort e, ao final, elaborar a Carta de Londrina, de apoio às investigações”, afirma Maschio. “Também será exigido do Tribunal de Justiça a nomeação de um juiz exclusivo”, ele acrescenta.
Segundo o presidente do Sindiprol/Aduel, Renato Lima Barbosa, o debate desta quinta-feira é importante para reforçar o apoio às investigações do Gaeco e à nomeação de um juiz exclusivo para as ações judiciais. “São muitos processos envolvendo muitos nomes. Deixar os processos nas mãos do juiz natural é fundamental para que não corramos o risco de ver as ações serem prescritas, como ocorreu no caso AMA-Comurb”, ressalta.
Criadora do grupo “Vai Gaeco”, a professora universitária Neli Beloti acredita que a mobilização de entidades e da população em geral é importante para que as investigações levem à punição dos responsáveis pela corrupção e pelo aliciamento de menores. “Esperamos um grande público para que Londrina deixe claro que apoia o trabalho do Gaeco.”
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