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O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil, cumpriu nesta quinta-feira, 5 de agosto, dois mandados de busca e apreensão em desdobramento de operação voltada ao combate à exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro em Arapongas, no Norte-Central do estado. Os mandados foram cumpridos em Astorga e Londrina, em endereços ligados a um delegado de polícia aposentado e a um investigador de polícia. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Arapongas.

A investigação, deflagrada em setembro de 2020, apura o funcionamento de um possível esquema de corrupção de policiais na 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, que supostamente receberiam propinas mensais para não atuarem no combate ao jogo do bicho na cidade. Em sua comunicação, o grupo denominava a propina como “costuras, blusas ou encomendas”, e o bicheiro era chamado de “costureira”. Além disso, os policiais investigados teriam fornecido informações sigilosas para o grupo criminoso.

Também se apura a participação de uma servidora pública municipal que atuava na Delegacia de Polícia, que seriaencarregada de manter contato com os contraventores para receber mensalmente valores. Posteriormente, o dinheiro seriadividido entre os integrantes do esquema, inclusive o então delegado-chefe da 22ª Subdivisão Policial de Arapongas. O esquema criminoso teria sido mantido até janeiro de 2019, quando houve a mudança da chefia da Delegacia de Arapongas.

Asimp/MPPR

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