Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Os policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial da Polícia Civil do Paraná (Tigre) encerraram, na última sexta-feira (5), mais um treinamento de elite. Desta vez, o grupo especializado em antissequestro do Paraná aprimorou técnicas de resgate de vítimas em situações extremas, ministradas pela Polícia Nacional Francesa (Raid).

Com a experiência de ter atuado nos notórios casos de terrorismo que atingiram a França nos últimos anos, os policiais europeus participaram, junto com os integrantes do Tigre, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Polícia Militar, de simulações realizadas em locais públicos, como cinemas em aviões. O curso durou duas semanas com treinamentos táticos, práticos e aulas teóricas.

ATENTADOS - “A França descobriu novas técnicas com os últimos atentados. Teve de se adaptar a esse novo modo de operar do terrorismo. Trouxemos essa experiência e também aprendemos aqui com o Tigre, que possui experiência com o crime organizado. Tanto os policiais do Tigre quando os franceses botaram todo esse conhecimento em uma caixa de ferramenta – digamos assim – e quando precisarmos, podemos contar com uma ferramenta mais adaptada a essas situações”, afirmou o adido da Polícia Nacional Francesa, Bernard Delbé. Desde 2015, a França enfrentou uma série de ataques como à redação do jornal satírico Charlie Abdo, Boate Bataclan, atropelamentos em Nice e o tiroteio na Champs-Ellysés.

Na avaliação do delegado-chefe do Tigre, Luís Fernando Artigas Jr, o grupo cresceu muito com esse curso, tanto considerando as habilidades pessoais dos servidores, como o trabalho em equipe.

“O treinamento não trabalhou apenas com o terrorismo, mas com situações de resgate de reféns em situações de risco que nos deixam preparados para as mais diversas formas de ameaça. Houve a troca de conhecimentos de táticas e técnicas com os agentes franceses, mas também tivemos uma integração fabulosa com policiais do Cope e da Polícia Militar, nos permitindo a falar a mesma língua e atuar, diante de ações criminosas, em uma força-tarefa”, afirmou o delegado.

AEN

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.