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Denominado Bolo de Fubá, o projeto levou os policiais militares para mais perto dos comerciantes, facilitou a comunicação e consolidou um modelo de Polícia Comunitária. Além das visitas frenquentes aos pontos comerciais, reuniões discutem ações preventivas e adequações.

A Avenida Saul Elkind, na zona Norte de Londrina, no Norte do Estado, é o segundo principal eixo comercial da cidade. Exemplo de estrutura para atender às necessidades dos moradores, também se tornou o berço de uma modalidade de policiamento. O projeto Bolo de Fubá trouxe os policiais militares para mais perto dos comerciantes, facilitou a comunicação e consolidou um embrião de Polícia Comunitária, aprovado pelos comerciantes.

Segundo o comandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM), major Marcos Tordoro, idealizador do projeto, a iniciativa nasceu há seis anos e foi readequada de acordo com as necessidades da população.

“Desde o início apostamos e acreditamos muito no projeto, pois para participar o policial militar tem que entender qual a sua missão perante a comunidade, tem que ter amor por sua profissão e lembrar que nosso papel é servir a população, é isso nossas equipes sabem e levam à risca”, ressaltou.

Atualmente, o projeto conta com uma série de atividades, como reuniões com os moradores e comerciantes, nas quais são discutidas medidas preventivas de segurança e a readequação do policiamento. Além disso, as equipes policiais de serviço visitam os estabelecimentos comerciais e auxiliam com medidas básicas de segurança para evitar crimes.

Segundo o major, que também já pensa em outros projetos para melhorar a segurança na região, para o policial militar o sentimento de contribuir, de fazer o bem, é muito gratificante. “As pessoas estão vendo nossa atuação, nosso trabalho, que é proteger e dar segurança à população. Ficamos muito felizes com este reconhecimento”, destacou.

Segurança 

Ângelo Cimitan possui um comércio de salgados na Saul Elkind e cita que o envolvimento da PM nas questões de segurança pública por meio do projeto mudou a perspectiva de quem trabalha na região. “As viaturas estão sempre próximas e os policiais conversam conosco, nos perguntam o que precisamos e estão sempre disponíveis. A avenida e toda a região estão muito mais seguras”, destacou.

Há 18 anos atuando no comércio calçadista, Antônio Fernandes Barbosa sempre está em contato com os policiais. Para ele, o diferencial é a proximidade. “Interagimos com os policiais e passamos informações importantes, até mesmo situações de pessoas suspeitas dentro dos comércios ou algum outro caso em que precisamos da atuação da PM, e rapidamente somos atendidos”, explicou.

Ele destacou ainda que outro ponto importante foi a melhora do contato com a PM pelo 190. “Avisamos os demais comerciantes e acionamos o 190 em qualquer situação suspeita para que seja verificado o que está ocorrendo de fato e sempre temos uma resposta muito rápida, aqui podemos contar com a PM sempre”, salientou.

Empresário do ramo de doces há quase 30 anos, Luiz Gonçalves Franco conheceu o trabalho da PM mais de perto há cerca de um ano, e destaca que houve um aumento na confiança na atuação. “Houve mais conversas abertas e foi uma melhora muito boa para a nossa comunidade da Saul Elkind. Nunca esperava que isso pudesse ocorrer, foi uma ideia muito interessante da PM e que tem dado certo”, afirmou.

Luiz recebe a visita dos policiais militares constantemente e o contato mais próximo transformou a relação em uma amizade. “Hoje temos contato com os policiais e comandantes, o pessoal nos visita, conversam conosco sempre. Além disso, eles visitam os bairros, ajudam as crianças e sempre apoiamos essas atividades. Temos uma integração incrível”, afirmou.

Redução de crimes

De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública, no primeiro trimestre deste ano houve 32 roubos e 218 furtos a comércios na cidade de Londrina, queda de 51,5% e 32,5%, respectivamente, se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram 66 roubos e 323 furtos. “Uma ação pontual como esta contribui para o todo”, arrematou o major.

AEN

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