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Quinta edição do evento foi realizada de forma presencial, no Sesc Cadeião, em Londrina

O turismo sensorial ou de experiências tem ganhado cada vez mais adeptos em todo o mundo. O desejo de experimentar novas sensações, que vão muito além do visual, ao visitar novos lugares, intensificou-se durante a pandemia. Por isso, essa nova linguagem de comunicação com os clientes foi o principal tema da 5ª edição do Conectur Londrina, o maior evento destinado ao setor de turismo da região, realizado na terça-feira (10), no Sesc Cadeião.

A programação trouxe uma série de conteúdos aos empresários do setor, como a palestra “Turismo sensorial: uma abordagem inovadora para impulsionar o seu negócio”, com a especialista em design sensorial, Katalin Stammer; painel com quatro empresários que já aplicam essa estratégia em seus negócios; exposição de souvenirs de Londrina; lançamento do site da Governança de Turismo; pitch de startups para empresas; visita guiada pelo Sesc Cadeião; degustação de cafés; e muito networking.

A consultora do Sebrae Paraná, Leda Terabe, lembra que o objetivo principal do evento é discutir a inovação e tecnologia aplicadas ao turismo. E, segundo ela, o turismo sensorial é uma das estratégias atuais e que tem sido bastante demandada pelos clientes, por isso a importância de conhecer mais a fundo sobre o tema.

“São mais de 20 sensações possíveis de se trabalhar com os turistas para melhorar a experiência deles e também a performance do negócio”, aponta.

A coordenadora da Governança de Turismo de Londrina, Maria Angela Rocha Ferraz, destaca que o mercado movimentou-se bastante durante a pandemia para enfrentar o novo cenário pós crises econômica e sanitária.

“O setor está pronto para receber os turistas de forma conectada e criando experiências e momentos memoráveis”, garante. Segundo ela, o turismo retoma as atividades com outra roupagem. “Todas as entidades do trade estão movidas na mesma trilha de inovação”, afirma.

Katalin Stammer diz que o turismo sensorial pode ser aplicado em produtos, serviços e também no ambiente físico dos negócios. Não se trata de algo solto, sem sentido, mas de projetos com identidade, capazes de representar uma cultura, seja por meio do tato, da história ou alimentos regionais, por exemplo.

“Mas não é só usar um alimento da região e, sim, mostrar o que ele representa, contextualizá-lo para fixar na memória das pessoas”, explica.

A empresária da Santa Lavanda, Dóren de Andrada Faria, participou do painel para contar sobre o turismo sensorial que oferece no seu campo de lavandas, em Londrina. O cultivo era um hobby e se transformou em negócio quando Dóren enxergou a oportunidade e demanda local por esse tipo de experiência.

“Nosso mote é provocar sensações, desde o visual, até paladar, tato, olfato. Levamos as pessoas ao campo e, depois de uma breve explanação, cada uma pode colher seu próprio buquê e levar as flores para casa. Nosso intuito é que a experiência se prolongue. Ensinamos a manter e cuidar. A lavanda é uma flor que, mesmo seca, é perpétua”, conta.

Já o proprietário da loja oficial do Londrina Esporte Clube (LEC), Rodrigo Frigo, decidiu inovar na pandemia para criar uma conexão com o público. Com apoio da Rota do Café, desenvolveu uma linha exclusiva de camisas com aroma de café.

“Unimos a história de Londrina, do clube e dos pioneiros que desbravaram a cidade que, na década de 1960, ficou conhecida como a capital mundial do café”, comenta. As camisas são únicas e colecionáveis, cada uma possui uma numeração e são limitadas a 3 mil unidades.

“Vendemos 1,5 mil camisas em apenas seis dias. Temos várias pessoas na lista de espera para garantir um exemplar na segunda remessa, que acaba de chegar”, comemora. O trabalho, segundo Frigo, rendeu muitos feedbacks positivos e reconhecimento.

O Conectur Londrina 2022 foi realizado pela Governança do Turismo, com apoio do Sebrae Paraná.

Asimp/Sebrae

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