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A Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 deve somar cerca de R$ 30 bilhões à economia brasileira, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) encomendada pelo Ministério do Turismo.

A projeção da FIPE foi feita a partir de um estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações, realizada em junho de 2013 nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. De acordo com a pesquisa, o torneio do ano passado adicionou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo gere cerca de três vezes este valor, podendo chegar a R$ 30 bilhões.

O estudo analisa os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do COL no evento (R$ 311 milhões). Desses valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva. Para a pesquisa, foram ouvidas 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos para a realização do evento.

O Ministério do Turismo estima que Copa do Mundo está gerando cerca de 1 milhão de empregos no País. O número de postos de trabalho criados pelo Mundial equivale a mais de 15% dos 4,8 milhões de empregos formais registrados ao longo do governo da presidenta Dilma Rousseff. “É um número extremamente significativo que nós estamos comemorando neste momento. É um legado humano extraordinário”, ressalta.

O levantamento faz a comparação entre a projeção dos impactos da Copa do Mundo pela FIPE e as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) sobre o histórico de janeiro de 2011 a março de 2014. Do total de vagas de emprego relacionadas à Copa, 710 mil são fixas e 200 mil são temporários (todos com carteira assinada).

Em se confirmando as projeções, o valor acrescido ao PIB por conta do Mundial será superior aos investimentos previstos na Matriz de Responsabilidades, um documento vinculante que estipula as obrigações das autoridades e outras entidades vinculadas à Copa, que somam R$ 25,6 bilhões. O valor inclui R$ 8 bilhões usados na construção e reforma dos estádios, e o restante se refere a obras de mobilidade urbana, portos e aeroportos, além de investimentos em infraestrutura turística, segurança, telecomunicações e instalações complementares.

Vicente Neto ressalta ainda que o Brasil tem se destacado no cenário mundial de realização de eventos. O País subiu 10 posições no ranking da International Congress and Convention Association (ICCA) de 2003 a 2013, saltando da 19ª para a 9ª posição entre os países do mundo que mais recebem congressos e convenções associativas. O total de eventos realizados no Brasil neste período saltou de 62 para 315, e o número de cidades que sediaram esses encontros aumentou de 22 para 54. Essa evolução é resultado da política de descentralização na captação de eventos internacionais.

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