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Frente a novos obstáculos existe a necessidade de reinventar estratégias para manter a juventude estudando

Mais de um bilhão de estudantes foram afetados e estão sem aulas devido a pandemia do coronavírus, segundo a Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Isso é preocupante, pois nem todas as crianças e adolescentes brasileiros têm acesso a um ensino a distância.

Diante da instabilidade global e agravando ainda mais as dificuldades, os jovens universitários têm perdido seus empregos ou estágios. Logo, acabam não conseguindo pagar a faculdade e abandonam os estudos. Isso reflete no crescimento de 71,1% na inadimplência nas instituições de ensino superior em São Paulo. Um número alarmante!

Por isso, a educação deverá assumir uma formação estratégica, pois somente ela é capaz transformar essa grande crise vivida. Dependerá dela a reestruturação das novas competências, tais como empatia ou inteligência emocional, atualmente muito fragilizadas diante dessa situação delicada.

Sempre defendo e reitero: a inserção de estudantes no mercado de trabalho por meio do estágio é transformadora. Isso porque a atividade é a melhor maneira prática de fornecer a experiência sem comprometer os estudos. A realidade trabalhista pode e deve ser transformada, pois o jovem precisa de tempo para estudar.

Com isso, a recomendação diante do isolamento é o home office e estagiários podem fazer como previsto na Medida Provisória 927/2020. Sempre lembrando, é claro, da necessidade de um supervisor para orientação das tarefas, conforme recomenda a Lei 11.788/2008. Afinal, se trata de um ato educativo supervisionado.

Portanto, faça parte dessa corrente do bem e mantenha nossa juventude aprendendo. Isso conserva o desenvolvimento da nossa nação. Vamos lutar pelo Brasil juntos!

Seme Arone Junior é presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios.

#JornalUnião

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